INFORME BANCÁRIO 70/2025 - ASSÉDIO, COBRANÇA DE METAS, HUMILHAÇÃO E PÃO DE QUEIJO
Publicado em 06 outubro 2025
Compartilhe:
É absolutamente intolerável e, francamente, revoltante que práticas de Assédio Moral e Exposição Indevida como o infame "QUEM VENDER MENOS HOJE PAGA PÃO DE QUEIJO" imposta pela gestora do Banco (que tomamos conhecimento de sua transferida na semana passada, todavia, ressaltamos que a transferência, embora possa ter resolvido a situação imediata nesse ambiente, não anula a necessidade de apuração dos fatos), é o que vinha acontecendo na agência do Banco Itaú Unibanco de São Bento do Sul, Essa conduta não é uma "brincadeira" ou um mero "estímulo" interno; é uma manifestação tóxica, arcaica e, legalmente falando, inaceitável de gestão.
Que fique claro: usar uma punição vexatória e humilhante disfarçada de desafio para expor e rotular a pretensa incompetência de um colaborador é um ato de covardia gerencial e uma afronta direta à dignidade humana. Isso não gera motivação; gera medo, ressentimento e um ambiente de trabalho destrutivo.
Procurem métodos de gestão que sejam profissionais, maduros e, acima de tudo, legais. O tempo das táticas de humilhação para "motivar" funcionários já passou.
O assédio moral e a pressão por metas inatingíveis, frequentemente disfarçadas de "desafios" vexatórios, não ocorrem no vácuo. Eles são produtos diretos de uma estratégia corporativa agressiva de enxugamento e maximização de lucros, que ignora o impacto humano, muitas vezes distorcidas pelo gestor (a), como é o caso em epígrafe.
O Itaú Unibanco, a exemplo de outras grandes instituições, tem implementado um intenso processo de fechamento de agências físicas em todo o país, no caso do Itaú recentemente efetivou a demissão em massa de 1000 funcionários do home office, medidas contestadas por todos os Sindicatos de Bancários do país.
A consequência direta do fechamento de agências é a sobrecarga de trabalho nas unidades que permanecem abertas. Um número menor de funcionários passa a ser responsável por atender uma demanda maior de clientes (e metas) que antes era distribuída em múltiplos pontos de atendimento.
A prática de assédio moral, como o humilhante "quem vende menos paga pão de queijo", é o sintoma tóxico de uma gestão que se recusa a ser transparente sobre a real sobrecarga imposta. Em vez de contratar ou realocar adequadamente, a gerência prefere usar a humilhação como ferramenta de pressão, tentando espremer produtividade máxima de uma estrutura cronicamente reduzida pelo próprio banco.
Nesse sentido o Sindicato dos Bancários de São Bento do Sul e Região, levará o presente caso a representante dos trabalhadores no COE (Comissão de Organização dos Empregados) de Santa Catarina.
Não fique calado, denuncie!
Fonte; SEEB SBS
DIGA SIM PARA QUEM DEFENDE VOCÊ. SINDICALIZE-SE!!
Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Bento do Sul e Região
Rua Henrique Schwarz, 61 Sala 61 - 5° andar Centro - São Bento do Sul/SC
CEP: 89280-118
Telefone: (47) 3633.5203
Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Bento do Sul e Região © 2023 - Todos os Direitos Reservados