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INFORME BANCÁRIO 21/2025 - Banco do Brasil (BBAS3) lucra R$ 7,37 bi no 1T, queda de 20,7% e abaixo do esperado

Publicado em 30 novembro -1

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O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou seus resultados trimestrais nesta quinta-feira (15) e, com ele, encerrou temporada de resultados dos grandes bancos do primeiro trimestre de 2025.

O balanço trouxe lucro líquido ajustado de R$ 7,37 bilhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25). O resultado veio abaixo da expectativa de R$ 9,32 bilhões do consenso da LSEG.

O banco afirmou que o agravamento da inadimplência de parte da carteira de agronegócios acima do esperado em 2025 e a vigência das novas regras contábeis com a resolução 4.966/21, que os bancos brasileiros passaram a seguir este ano, implicaram em um cenário de maior incerteza sobre as projeções.

“O primeiro trimestre foi um período de transição, especialmente por conta da nova regulação da contabilização e do aumento da inadimplência no segmento Agro. Diante deste cenário, ratifico que seguimos focados no nosso compromisso de entregar um resultado condizente com o tamanho do Banco do Brasil”, afirmou Tarciana Medeiros, sobre o resultado.

O banco refere-se às estimativas de margem financeira bruta e do custo do crédito, que, por sua vez, afetam diretamente o lucro líquido ajustado. Assim, as três projeções foram suspensas.

“Diante disso, o Banco do Brasil decidiu adotar o status ‘em revisão’ para as linhas mencionadas até que o cenário permita uma avaliação mais consistente da magnitude dos impactos a serem incorporados nas projeções”, afirmou.

A resolução CMN 4.966/2021 introduziu mudanças estruturais na contabilização de ativos financeiros e na constituição de provisão para perdas esperadas associadas ao risco de crédito.

De acordo com o BB, em fato relevante ao mercado nesta quinta-feira, as previsões para os indicadores de desempenho de crédito (carteira de crédito, pessoa física, empresas, agronegócios e sustentável), bem como receitas de serviços e despesas administrativas permaneceram inalteradas.

Anteriormente, o BB estimava lucro líquido ajustado de R$37 bilhões a R$41 bilhões, com margem financeira bruta de R$111 bilhões a R$115 bilhões e custo do crédito de R$38 bilhões a R$42 bilhões.

Agro pior

No primeiro trimestre, a margem financeira bruta caiu 7,2% ano a ano, a R$23,9 bilhões, com a margem com clientes quase estável (+0,3%), enquanto a com o mercado caiu 34,9%. O custo do crédito subiu 18,9%, a R$10,15 bilhões, com alta de 10,7% na despesa esperada e queda de 35,3% na recuperação de crédito.

O BB afirmou que o custo do crédito foi influenciado, principalmente, pela continuidade da dinâmica agravada da carteira de agronegócios, cuja inadimplência alcançou 3,04%, de 2,45% no quarto trimestre do ano passado e 1,19% um ano antes.

“Apesar do cenário positivo para a safra no Brasil em 2025, com uma colheita recorde, e do elevado percentual de garantias nessa carteira, há um estoque de operações que vem sendo tratado da safra 2023/2024, inclusive, por conta das recuperações judiciais no setor — que exigem maior provisionamento sob a nova regulação”, acrescentou.

No final de fevereiro, a presidente-executiva do banco, Tarciana Medeiros, afirmou que o BB trabalhava com a expectativa de que o risco de crédito na carteira do agronegócio se acomodasse ao longo de 2025.

A carteira de crédito expandida do BB somou quase R$1,28 trilhão no final de março, expansão de 14,4% ano a ano, com crescimento de 6,6% na carteira de pessoa física, de 22,4% na pessoa jurídica e 9% no portfólio do agronegócio. A projeção do BB para o ano é de crescimento entre 5,5% e 9,5%.

A inadimplência acima de 90 dias fechou março em 3,86%, de 3,32% no final de dezembro e 2,90% em março de 2024. Em pessoa física, o índice ficou em 5,10%, de 4,66% no final do ano passado e 4,77% um ano antes, enquanto na pessoa jurídica subiu a 4,06%, de 3,51% em dezembro de 2024 e 3,19% um ano antes.

O retorno sobre o patrimônio (ROE) caiu a 16,7% no período de janeiro a março, de 20,8% no trimestre imediatamente anterior e 21,7% no primeiro trimestre de 2024.

A receita com prestação de serviços ficou quase estável (+0,2), em R$8,4 bilhões.

O índice de Basileia caiu a 14,14%, de 15,13% um ano antes, com o capital nível I recuando 0,62 ponto percentual, para 13,27%, e o capital principal cedendo 0,93 ponto, para 10,97%. O índice de eficiencia passou de 25,9% para 26,5%

No final de março, o BB tinha 3.997 agências, sem mudanças em relação ao final de 2024. Um ano antes, eram 3.998 agências.

Fonte: Infomoney, Lara Rizério e Camille Bocanegra

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